Vivenciamos um verdadeiro BOOM No Poo e Low Poo! Você que há 5 anos atrás já fazia as técnicas, sabe que nunca foi fácil (e tão difícil, porque as opções são tantas!) ter seus produtos em mãos. Nos deparamos com estes termos nos jornais, nas revistas, nas redes sociais e nos produtos das prateleiras até de supermercados! (Quem diria, não?) Sua amiga está falando sobre isto em todos os grupos do Whatsapp que você participa e até os dermatologistas têm garantido a eficácia deste método. Mas o que faz as técnicas No/Low Poo no cabelo destas pessoas? E na vida delas? Colhemos alguns depoimentos de pessoas que mostraram os seus cabelos antes e depois das técnicas No Poo e Low Poo e estão aqui para contar sua rotina de cuidados e informações sobre sua jornada.

DÉBORA DESCOBRIU SOBRE AS CARACTERÍSTICAS DO SEU CABELO DEPOIS DAS TÉCNICAS

“Comecei no segundo trimestre de 2010, há quase 7 anos. Iniciei com No Poo “raiz” que é o com massagem/esfoliação com bicarbonato na raiz e enxágue de vinagre no comprimento. Daí eu fui para o No Poo com Yamasterol e Bálsamo de Mamaína. Depois para o Low Poo com o Shampoo Color Fixation da Surya e Kanechom de 1 Kilo, fiz também testes de diluição do shampoo de bebê J&J para saber a proporção certa que limpasse sem ressecar e hoje eu faço No Poo novamente com CoWash! Condicionador da Yamasterol e hidratações esporádicas com receitas caseiras, uma umectação mensal com óleos vegetais de rícino e Semente de Uva com Óleos Essenciais de Alecrim e Melaleuca e uma esfoliação mensal do couro cabeludo com borra de café. Antes eu achava que o meu cabelo era “ondulado esquisito” porque cada fio ondulava de um jeito diferente e eles não se coordenavam fazendo aquelas ondas de editorial de revista, que eu tinha que pentear todos os dias, que para ficar bonito ia ser obrigatório fazer escova a cada 4 dias, já que o meu cabelo não sabia ser ondulado. E se eu quisesse crespo… Só com baby-liss ao acordar todos os dias. Eu desembaraçava todos os dias de manhã, fazia um rabo de cavalo e prendia bem a parte da frente, cheia grampos e tic-tacs para não ficar arrepiado (…) o rabo era um tufo fofo e sem forma. Eu pedia só corte reto para os cabeleireiros para não ter volume. Quando eu usava ele solto era completamente besuntado de creme para ficar úmido e bem chapado à cabeça. Hoje eu sei que o meu cabelo é crespo, que ele necessita de fitagem e plopping para se coordenar; que eu só posso pentear molhado e que mesmo com frizz ele tem bem menos frizz que os que o photoshop apagou naquelas fotos dos crespos de editorial de revistas.”

FABIO SAIU DA QUÍMICA E COM NO POO SEU CABELO FICOU MAIS SAUDÁVEL

“Fiz No Poo por 1 ano e 1 mês, e o No Poo foi uma ótima descoberta em minha vida, porque desde quando era criança, eu usava meu cabelo cacheado mas não deixava passar de uns 3 centímetros. Quando eu decidi deixar crescer o cabelo foi no ano de 2014 e nesta fase eu não sabia cuidar do meu cabelo cacheado, então ele vivia ressecado, sem brilho e sem uma boa definição. Deixei crescer por 6 meses e no mesmo ano decidi alisar, mas não fiquei por muito tempo, senti saudades do meu cabelo natural e cortei todo o meu cabelo no mesmo ano. Durante o crescimento descolori o meu cabelo e pintei de ruivo e foi nesse tempo que conheci o No Poo e comecei a técnica. Não durou muito pois, antes de um mês parei com a técnica e voltei a usar proibidos. Meu cabelo não definia com facilidade eu tinha que fazer fitagem estruturada [finalização mecha a mecha com óleo e creme]. Pintei de preto e ele não estava com uma aparência saudável. Depois de 6 meses de crescimento isso já no inicio de 2015 decidi cortar meu cabelo e ser fiel à técnica No Poo e foi ai que meu cabelo melhorou bastante, ficou com mais brilho, mais definição, não precisava mais fazer fitagem estruturada, meu cabelo estava tão saudável que até com água ele definia e ficava bonito.”

COM AS TÉCNICAS LUIZ CONSEGUIU DESCOBRIR AS NECESSIDADES DO SEU CABELO

“Eu sigo o Low Poo desde 2014, quando parei de fazer exoplastia porque esse tipo de “selagem” alisou meu cabelo. Nessa época ele estava curto e eu não sabia nada de finalização. Fiz um BC [Big Chop, grande corte, para retirada da química] e deixei crescer. Tive scab hair, cabelo bem seco, áspero (como nylon), indefinido difícil de lidar. Fiz outro BC em 2015 e ele já nasceu mais definido. Eu já tinha conhecimentos de Cronograma capilar, fitagem e afins, graças ao grupo no Facebook, e o uso de xampu sem sulfato ajudou muito a evitar mais ressecamento, bem como as Hidratações, Nutrições e Reconstruções. Contudo, eu ainda tinha scab hair e apesar de definir à duras fitagens, o cabelo não absorvia bem os produtos. Fiz mais um BC (Junho de 2015) e um corte Deva dezembro de 2016, removendo o resto de scab. Atualmente o cabelo é outro: bem mais fácil de finalizar, mais definido e hidratado. Já faço Cronograma Capilar sem precisar anotar e as técnicas me deram um knowhow muito importante na difícil transição. Posso afirmar que sem elas eu não saberia identificar as necessidades do meu cabelo e nem tratar. Atualmente utilizo o leave-in Óleo de Coco da Aney, Creme Multy da Griffus e Shampoo Bomba Salon Line. Lavo 2 vezes na semana, às vezes intercalando com Cowash Light poo e Shampoo Novex Bomba Cachos e finalizo com Aney. Antes eu sempre sentia necessidade de utilizar gel para obter definição. Hoje em dia, não.”

 

JAMILE TINHA O CABELO BASTANTE ESPIGADO, HOJE É MACIO J

“Comecei a praticar as técnicas aos 26 anos – primeiro com o Low Poo e depois uma rotina mesclada entre No Poo e Low Poo – logo depois da decisão de entrar em transição. Antes meu cabelo tinha pontas espigadas e era extremamente frágil e ressecado. Hoje, depois de quase 4 anos de técnica, tenho o cabelo macio, forte e bem cuidado, mesmo descolorido. Foi amor verdadeiro e para a vida. Meus produtos favoritos são a máscara Argan oil da Lola Cosmetics e o Cowash com anfótero da Yamá.”

O CABELO DE CATHARINA ERA QUEBRADIÇO MAS AGORA É FORTE

“Eu faço a técnica Low Poo há aproximadamente 3 ou 4 anos. Pesquisei pelo fato do meu cabelo nunca acertar com os produtos e eu ter que mudar constantemente as marcas. Quando comecei, demorei um pouco para me adaptar em relação a falta do sulfato, porém menos de 3 meses já estava apaixonada pela técnica. Antes meu cabelo quebrava e caia muito, além de ser bem opaco e fino, sem definição e muito frizz, então eu o usava com litros de creme para pentear. Com as técnicas, tudo mudou, hoje meu cabelo é mais forte, o couro cabeludo bem mais saudável, pois antes era bem sensível, tem uma definição legal e aprendi a ama-lo com volume e do jeito que ele é. A minha rotina de cuidados é de uma estudante com uma vida corrida (ahaha). Lavo um dia sim e um dia não, atualmente uso o Shampoo e o Condicionador da Inoar (Bombar), a linha Meu Cacho, Minha Vida da Lola (hidrato uma vez por semana com ela, e de 15 em 15 dias coloco Óleo de Coco), e faço Fitagem com o creme da marca.”

PAOLA PASSOU A VALORIZAR A COSMÉTICA ORGÂNICA

“Comecei o Low Poo em 2014. Antes de começar o Low Poo eu tinha usado tinta ruiva no cabelo 2x (Inoa da loreal). Essa tinta fez praticamente 1 terço do meu cabelo cair. Um mês depois da ultima vez que usei a tinta, minha sogra comentou comigo que ela tinha lido sobre Low e No poo. Além da queda, meu cabelo estava ralo, opaco e seco. Aí eu comecei a ler sobre a técnica e achei interessante. Aboli a tinta, passei pra Henna e ao mesmo tempo comecei o Low Poo. Depois de uns 6 meses que passei para o No Poo. O Low Poo e depois o No Poo abriram os meus olhos para uma visão realmente diferente, para questionar tudo aquilo que coloco em contato com o meu corpo. Entretanto, essas técnicas foram uma ponte, pois ao longo do tempo percebi que os produtos envolvidos podem conter compostos químicos nocivos à saúde. Hoje dou preferência a produtos orgânicos ou “quase-orgânicos” e sigo uma rotina cada vez mais minimalista. Apesar de ter gostado da rotina do primeiro semestre, quis dar uma relaxada por falta de vontade de gastar o tempo que eu estava gastando com meus cabelos. Nem estava gastando muito, mas reduzi mais ainda. E com os cabelos curtinhos, essa vontade de ficar de boas ainda aumentou! Assim, praticamente deixei de fazer co-wash e lavagens com chá. O Shampoo Maria da Selva foi o que mais gostei até hoje, pois mantém os cabelos bem hidratados. Tanto é que não fiz hidratação alguma nos meses que se passaram. E como o Condicionador Maria da Selva leva vários óleos em sua composição, assim como a maioria dos condicionadores orgânicos, também não senti necessidade de aplicar óleos em outras situações. Comentei no último post que esse condicionador está durando até hoje. Então, quando o shampoo da mesma linha acabou, passei a usar o Shampoo de Camomila da Multivegetal. Definitivamente, condicionadores orgânicos ricos em óleos deveriam vir em versões menores, que a gente acaba até enjoando de tanto que dura haha.”